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Projeto de lei das Fake News deve ser votado na semana que vem

Com isso, proposta vai ser votada direto no plenário, sem precisar passar pelas comissões da Câmara

Os deputados federais aprovaram o regime de urgência para o chamado projeto de lei das Fake News. Com isso, a proposta vai ser votada direto no plenário, sem precisar passar pelas comissões da Câmara. A votação pode ocorrer na próxima terça-feira (02). O projeto que será votado pelo congresso muda principalmente a rotina das plataformas de redes sociais.

Os provedores deverão atuar para identificar e remover conteúdos definidos como “ilegais”: entre eles, que incitem crimes contra o Estado Democrático de Direito, crianças e adolescentes, de preconceito e que dificultem medidas sanitárias. Em caso de decisão judicial para a retirada de publicação, o prazo máximo é de 24 horas, sujeito a multa de até um milhão de reais por hora de descumprimento. Quem financiar ou promover fake news em massa vai pagar multa e pode ficar até 3 anos preso.

A compra de impulsionamento ou anúncios será possível apenas por usuários identificados, uma maneira de evitar golpes e o uso de robôs. A ideia é que seja criada uma comissão para supervisionar a aplicação da lei, composta por representantes do governo, Congresso, universidades e entidades civis. Esse grupo não vai cuidar ou avaliar conteúdo, ou seja, não vai regular o que é publicado, mas poderá instaurar processos administrativos e aplicar sanções em caso de irregularidades.

Políticos terão uma licença especial, garantida pela constituição: imunidade de opinião, desde que sem cometer crimes, e ficam impedidos de bloquear contas. O relator do texto afirma que não haverá censura, nem controle da liberdade de expressão. A votação do PL das fake news na Câmara está prevista para a semana que vem, até lá, o projeto pode ser modificado. Nesta quarta-feira (26), houve um avanço na tramitação: o pedido de urgência foi aprovado.

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