Nesta sexta-feira (8), a Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou o número de desaparecidos para 46, um aumento de 21 em relação ao último relato. A maioria desses casos, 30 no total, concentra-se na cidade de Muçum. Outros 8 desaparecimentos foram registrados em Arroio do Meio e outros 8 em Lajeado.
Além disso, o estado contabiliza agora 83 municípios em estado de calamidade, um acréscimo de quatro em relação ao último balanço. O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, confirmou que a inclusão desses novos municípios será oficializada em breve no Diário Oficial.
O número de óbitos permanece em 41, distribuídos em diversas cidades do estado. Até o momento, 3.037 pessoas foram resgatadas e 83 municípios foram afetados pelos fenômenos naturais.
O número de mortos se manteve em 41, nas seguintes cidades:
- Cruzeiro do Sul: 4
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 15
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 10
- Santa Tereza: 1
Os desabrigados totalizam 2.944, enquanto os desalojados são 7.607. Importante lembrar que a definição de desabrigado refere-se àqueles que perderam suas casas e estão em abrigos públicos, enquanto os desalojados são pessoas que precisaram deixar suas casas, mas não necessariamente as perderam, podendo estar na casa de familiares ou conhecidos.
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O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, anunciou também um auxílio de R$ 800 por pessoa afetada pelo desastre no Sul do país, a ser repassado às prefeituras. Adicionalmente, 20.000 cestas básicas serão distribuídas à população local.
Alckmin e ministros têm planos de visitar o Rio Grande do Sul neste domingo (10). O Ministério da Saúde, por sua vez, enviou 15.000 kits com medicamentos para a região e a Força Nacional do SUS foi mobilizada para prestar assistência. O Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, também recebeu apoio da pasta.
Fonte: CNNBrasil
