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Mudança histórica no uniforme da seleção brasileira gera reação política

Mudança histórica no uniforme da seleção brasileira gera reação polític
A possível alteração no uniforme número 2 da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2026, que pode vir em vermelho, está causando controvérsia. A informação, divulgada pelo site inglês Footy Headlines, especializado em vazamentos de uniformes esportivos, surpreendeu ao romper com a tradição das cores associadas à bandeira nacional.
Parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestaram repúdio à novidade. Para eles, a escolha do vermelho representa um ataque aos símbolos nacionais. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, considerou a mudança como uma “afronta ao orgulho do povo brasileiro”. Em suas redes sociais, Flávio afirmou que o vermelho não possui ligação histórica com a seleção e que a ideia parece ser uma tentativa de desfigurar a identidade nacional. “Nossa bandeira não é vermelha”, escreveu ele.
Outros parlamentares também expressaram insatisfação. Rogério Marinho (PL-RN) declarou que a novidade busca “desmoralizar o patriotismo dos brasileiros”, enquanto Magno Malta (PL-ES) demonstrou esperança de que a informação seja infundada.
Apesar da polêmica, o tom exato do vermelho e o design do uniforme ainda não foram confirmados. Segundo o Footy Headlines, a camisa reserva terá uma aparência moderna e vibrante, em contraste com o tradicional azul, que é utilizado atualmente.
Caso o vermelho seja adotado, será a primeira vez que um uniforme brasileiro em Copas não remeterá diretamente às cores da bandeira nacional. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não comentou oficialmente o assunto até o momento. A expectativa é que o novo modelo esteja disponível para compra a partir de março de 2026.
A discussão sobre o uniforme já transcende o campo esportivo e destaca como símbolos nacionais continuam sendo tema de intensos debates culturais e políticos.







