A eleição interna do PT na Bahia em 2025 está envolta em polêmica após denúncias de irregularidades graves, incluindo votos atribuídos a pessoas já falecidas. A chapa derrotada, chamada Partido Forte, afirma ter identificado pelo menos cinco eleitores mortos em Camaçari e um em Barro Preto que teriam participado do processo eleitoral.
Principais pontos do caso:
– A eleição consagrou Tássio Brito como novo presidente estadual do PT, com apoio do senador Jaques Wagner, vencendo com cerca de 73% dos votos.
– A chapa Partido Forte, ligada à tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), contesta o resultado e denuncia outras fraudes que somariam cerca de 7 mil votos.
– Além dos votos de falecidos, há alegações de:
– 91 páginas de votação duplicadas em Itabuna.
– Falsificações de assinaturas.
– Mudanças irregulares no local de votação em Eunápolis.
– Descumprimento de prazos em Salvador.
Reações e desdobramentos:
– O diretório estadual do PT anulou os votos dos falecidos, mas manteve o resultado da eleição nas cidades envolvidas.
– A chapa Partido Forte promete recorrer à instância nacional do partido e levar o caso à Justiça.
– O diretório de Camaçari alegou que os erros ocorreram por “rubricas grandes” que ocuparam várias linhas da lista de votação, negando qualquer fraude intencional.
Esse episódio reacende o debate sobre a transparência e integridade dos processos internos partidários, especialmente em partidos com forte presença regional como o PT na Bahia. Se quiser, posso te ajudar a transformar isso num artigo de opinião, resumo jornalístico ou até num roteiro para vídeo.
