Um crime brutal ocorrido no último domingo (19) em Itabuna, no sul da Bahia, chocou o país e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher. Joelma, uma mulher de 45 anos, sobreviveu a uma tentativa de feminicídio após ser espancada, estrangulada e enterrada viva pelo ex-companheiro, que não aceitava o fim do relacionamento de 11 meses.

Segundo a Polícia Civil, Joelma foi surpreendida pelo agressor quando saía para encontrar uma amiga. Armado com uma faca, ele a levou até um matagal nas proximidades de um motel da cidade. Lá, a espancou violentamente, tentou estrangulá-la e, acreditando que ela estivesse morta, cavou uma cova rasa e a enterrou.

Milagrosamente, Joelma conseguiu sair da cova e, mesmo ferida, caminhou até uma área próxima onde pediu ajuda. Ela foi socorrida e levada a um hospital, onde recebeu atendimento médico e já teve alta. A mãe da vítima registrou boletim de ocorrência no dia seguinte, e o caso está sendo investigado como tentativa de feminicídio.

O suspeito está foragido, e a polícia realiza buscas para localizá-lo. O caso gerou comoção nas redes sociais e mobilizou movimentos de defesa dos direitos das mulheres, que cobram justiça e políticas públicas mais eficazes de proteção.

A história de Joelma é mais um retrato alarmante da violência de gênero no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o país registra um feminicídio a cada sete horas. Especialistas reforçam a importância de denunciar comportamentos abusivos desde os primeiros sinais e de fortalecer redes de apoio às vítimas.

Fontes: Balanço Geral/Rede Record