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Lula e Trump se reúnem em Kuala Lumpur e discutem fim de tarifaço sobre produtos brasileiros

Em um gesto que pode marcar uma reviravolta nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump participaram neste domingo de uma reunião bilateral em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro ocorreu durante a 47ª Cúpula da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático) e durou cerca de 50 minutos.

Diálogo direto e promissor

A reunião foi descrita por ambos os lados como “franca e produtiva”. Lula levou à mesa a preocupação com as tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, como aço, carne bovina e etanol, além das sanções contra autoridades brasileiras. O presidente brasileiro defendeu a suspensão imediata das medidas e propôs a retomada de um diálogo comercial mais equilibrado.

Em resposta, Donald Trump surpreendeu ao sinalizar que está disposto a rever o tarifaço. “Estamos analisando cuidadosamente a situação. Se o Brasil mostrar boa vontade, podemos retirar essas tarifas mais cedo do que muitos imaginam”, afirmou o presidente norte-americano, segundo fontes da Casa Branca.

Participantes da reunião

A comitiva brasileira contou com o chanceler Mauro Vieira, o assessor especial Audo Faleiro e o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Elias Rosa. Do lado norte-americano, estiveram presentes o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário do Tesouro Scott Bessent e o representante de Comércio Jamieson Greer.

Grupo de trabalho será criado

Como resultado do encontro, os dois países decidiram criar um grupo de trabalho bilateral para discutir a retirada gradual das tarifas e a revisão das sanções. As primeiras reuniões técnicas devem ocorrer ainda esta semana, com o objetivo de apresentar propostas concretas até o fim de novembro.

Lula destacou que “não há espaço para hostilidade entre Brasil e Estados Unidos” e reforçou o interesse em ampliar o comércio bilateral. Trump, por sua vez, afirmou que “o Brasil é um parceiro importante” e que “acordos vantajosos para ambos os lados estão no horizonte”.

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