
O ex-jogador da seleção brasileira, Daniel Alves, foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão pelo Tribunal de Barcelona nesta quinta-feira (22) por “agressão sexual”. O crime, equivalente ao estupro no Brasil, envolveu uma mulher de 23 anos, que, segundo a corte, foi agredida por Alves no banheiro de uma discoteca em Barcelona na madrugada de 31 de dezembro de 2022.
A juíza Isabel Delgado, da 21ª Seção de Audiência de Barcelona, proferiu a sentença, estabelecendo uma pena de prisão de 4 anos e 6 meses, além de uma pena adicional de liberdade supervisionada de 5 anos e 9 anos de afastamento da vítima.
Alves também foi ordenado a pagar uma indenização de 150 mil euros à vítima por danos morais e físicos, e arcar com os custos do processo. Sua defesa tem o direito de recorrer da decisão no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e no Supremo Tribunal da Espanha.
A advogada de defesa de Alves, Inés Guardiola, anunciou que irá recorrer da sentença, reiterando a crença na inocência do cliente.
O caso, que teve duração de três dias, teve diferentes versões apresentadas por Alves durante o processo. Inicialmente, ele negou qualquer relação com a vítima, mas posteriormente admitiu uma relação sexual consensual. A defesa tentou argumentar que o jogador estava embriagado na noite do incidente, visando uma redução na pena.
A condenação de Daniel Alves ocorre em um contexto de crescente atenção para casos de violência sexual, destacando a importância do protocolo de atendimento em casos de violência sexual vigente em Barcelona.