A Polícia Civil do Mato Grosso abriu investigação para apurar as circunstâncias envolvendo o padre Luciano Braga Simplício, de 39 anos, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada em Nova Maringá, a cerca de 390 km de Cuiabá. O caso ganhou repercussão nacional após o religioso ser flagrado com a noiva de um fiel dentro da casa paroquial, no último sábado, 11 de outubro.
Segundo relatos de familiares da jovem, o grupo teria arrombado a porta da residência paroquial e encontrado a mulher chorando no banheiro. O episódio foi registrado em vídeo e rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando indignação entre fiéis e internautas.
Em nota oficial, a Diocese de Diamantino, responsável pela comunidade, informou que iniciou uma investigação interna sobre a conduta do padre. A instituição ressaltou que está acompanhando o caso com seriedade e que medidas disciplinares poderão ser tomadas conforme o resultado das apurações.
O padre, que assumiu a paróquia há cerca de cinco meses, negou envolvimento com a mulher. Em um áudio divulgado nas redes sociais, ele afirmou que a jovem apenas pediu para usar o quarto e tomar banho, e que não houve qualquer tipo de relação imprópria.
A repercussão do caso reacendeu debates sobre o celibato clerical e os limites da vida privada dos religiosos. Enquanto a investigação segue em curso, a comunidade local permanece dividida entre apoio ao padre e pedidos por seu afastamento.
