Polícia
Investigação sobre o assassinato de Pedrinho Matador continua dois meses após o crime
Maior assassino em série do Brasil, Pedro Rodrigues Filho, de 68 anos, estava em liberdade desde 2017

Dois meses se passaram desde a morte de Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, considerado o maior assassino em série do Brasil. Ainda sem respostas, o SHPP (Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Mogi das Cruzes continua investigando o caso, que é mantido em sigilo pela Polícia Civil para não atrapalhar as investigações.
Pedro foi assassinado em 5 de março, aos 68 anos, em frente à sua residência no bairro Ponte Grande, em Mogi das Cruzes. Dois homens em um carro se aproximaram dele e atiraram pelo menos quatro vezes, resultando na sua morte confirmada pela equipe do Samu no local.
Com um histórico criminal extenso, que começou aos 14 anos quando matou o vice-prefeito de Alfenas, em Minas Gerais, o SHPP de Mogi das Cruzes trabalha com a hipótese de vingança, mas outras linhas de investigação também estão sendo apuradas. Pedro Matador era conhecido pela morte de 71 vítimas, agindo como um “justiceiro” e tirando a vida de quem julgava merecer morrer.
Ao longo dos seus 68 anos de vida, 42 foram passados atrás das grades, com 20 condenações apenas no estado de São Paulo. Ele esteve preso de 1985 a 2007, quando recebeu indulto, e voltou a ser preso em 2011, cumprindo pena até 2017. Ele também teria praticado o assassinato de colegas dentro do sistema prisional.
VEJA A ENTREVISTA COM PEDRINHO MATADOR:
Fonte: Portal R7